sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dieta Rápida x Dieta Nutricional

          Cada vez mais aumenta o desejo das pessoas de se sentirem magras. Mesmo entre os magros, são raros os casos em que a pessoa não tenha algum quilinho sobrando. Sabe-se que o sedentarismo está aí, ocasionando mais casos de indivíduos que não se sentem felizes com a silhueta e que retiram bruscamente alimentos que estava acostumado a ingerir.
          Surge uma necessidade de perder peso de uma hora para outra e as pessoas acabam apelando para as chamadas "dietas meteóricas" que prometem resultados muito satisfatórios e imediatos.
               O que muitas pessoas ignoram é que esse tipo de dieta não é saudável, podendo ocasionar diversos problemas de saúde.

Informativo: Programa Bem Estar.

É importante estar ciente, que a Orientação Nutricional é bem diferente de uma dieta.

A Dieta Nutricional é calculada com base em informações fornecidas pelo paciente, é preciso ter informações das medidas antropométricas, fazer um cálculo baseado no peso, na altura atividades físicas, hábitos e outras informações bem particulares, e somente depois, calcular as caloria dos alimentos ingeridos diariamente, para à partir daí, dar uma dieta específica relacionando, as necessidades do paciente, fazendo os ajustes sempre que necessário.

Não utiliza-se dietas “prontas”, em geral elas vem em revistas. Podem ser eficazes para determinadas pessoas e somente no primeiro momento, depois é fácil e rápido recuperar o peso que havia eliminado.

O ideal é consumir de tudo, desde que seja moderadamente. Dentro destes hábitos escolha um dia da semana para comer as coisas que você gosta sem preocupaçãoUma dieta proibitiva causa uma reação quase imediata, você fica morrendo de vontade de comer um determinado alimento, causando ansiedade e acabar comendo em grande quantidade o que deveria ser dosado.

Não pule nenhuma refeição, esta atitude não emagrece, e assim é possível até mesmo ganhar mais peso. O corpo precisa determinado número de calorias e nutrientes para funcionar bem. Quando você priva seu organismo dos alimentos, ele acaba por estocar gordura. Além do mais um jejum prolongado aumenta a produção de insulina no organismo, provocando hipoglicemia, causando fraqueza, tontura e mal-estar.

 Consulte um Nutricionista!



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Aleitamento Materno

               


              O aleitamento materno é a forma de nutrição mais conveniente, mais nutritiva e mais rica que o bebê pode receber. A própria natureza já se encarrega de que as mães tenham o próprio alimento a oferecer aos filhos e são inúmeras as vantagens que este ato pode trazer.


Vantagens do Aleitamento Materno:

  • Proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento;
  • Fornece água adequada para hidratação;
  • Protege contra infecções e alergias;
  • Favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento;
  • Protege a saúde da mãe;
  • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal reduzindo o risco de hemorragia;
  • Reduz o risco de câncer de mama e de ovário;
  • Ajuda a retardar uma nova gravidez;
  • Melhor saúde e nutrição, mais bem-estar;
  • Vantagem econômica;
  • O aleitamento materno resulta em menos gasto com cuidados médicos.
  • Bebês alimentados no peito lidam melhor com as pressões e dificuldades da infância que bebês alimentados com mamadeiras.

            O informativo abaixo mostra um comparativo entre os tipos de leite e o quanto o leite materno é evidentemente mais rico em substâncias necessárias para o bom desenvolvimento do bebê.


Leite Materno X Leite de Vaca e de Cabra:

100 ml
HUMANO
VACA
CABRA
Água (%)
87
86,9
87
Energia (kcal)
69
66
71
Proteínas
1,0
3,30-4,0
2,9-5,6
Gorduras (g)
3,8
3,6-5,2
2,4-7,8
Carboidratos (g)
7,1
4,7-5,1
4-6,3
Lactose (g)
7,0
4,8-5,0
4-6,3
Cálcio (mg)
28
120
130
Fósforo (mg)
14
100
110
Ferro (mg)
0,07
0,05
0,04
Vitamina A (mg)
60
35
40
Vitamina B2 (mg)
0,03
0,15
0,15
Ác nicotínico (mg)
0,22
0,08
0,19
Vitamina C (mg)
3,7
1,5
1,5
Vitamina D (ug)
0,020
0,03
0,06



Resumo da diferença entre os leites



Leite Materno
Leite Animal
Leite Artificial
Proteínas
Quantidade adequada e fácil de digerir
Excesso, difícil de digerir
Parcialmente modificado
Lipídeos
Suficiente em ácidos graxos essenciais, lipase para digestão
Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase
Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase
Vitaminas
Suficiente
Deficiente de A e C
Vitaminas adicionadas
Minerais
Quantidade adequada
Excesso
Parcialmente correto
Ferro
Pouca quantidade, boa absorção
Pouca quantidade, má absorção
Adicionado, má absorção
Água
Suficiente
Precisa de mais
Pode precisar de mais
Propriedades anti-infecciosas
Presente
Ausente
Ausente
Fatores de Crescimento
Presente
Ausente
Ausente
De: OMS/CDR/93.6


COLOSTRO

Propriedade 
Importância 
rico em anticorpos 
protege contra infecções e alergias 
muitos leucócitos 
protege contra infecções 
laxante 
expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a icterícia 
fatores de crescimento 
acelera a maturação intestinal, previne alergia e intolerância 
rico em vitamina A
reduz a gravidade de algumas infecções (como sarampo e diarréia); previne doenças oculares causadas por deficiência de vitamina A 
Obs.: O colostro é considerado até o 3º dia e o leite maduro é considerado a partir do 15º dia após o parto.

                 Segundo o Ministério da Saúde a recomendação é que a mãe amamente o filho até os 2 anos de idade, mesmo depois da introdução de outros alimentos.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Você sabe de onde vêm seus alimentos? - Do you know where your food come...



Plano quer tornar Rio Grande do Sul referência em alimentação orgânica
Aug 9th, 2013 
Francisco Milanez, coordenador do Grupo de Trabalho criado pelo governador Tarso Genro em julho deste ano para formular o Plano Rio Grande do Sul Sustentável, apresentou suas primeiras ideias para esse programa na última quarta-feira (8), em uma reunião com representantes de 12 órgãos do governo. Milanez apresentou os quatro princípios que devem orientar a elaboração do Plano RS Sustentável: ser ambientalmente sustentável, socialmente justo, economicamente viável e culturalmente respeitoso.
As propostas de ações e políticas apresentadas envolvem as áreas de meio ambiente, saúde, tecnologia e educação. Uma delas prevê o incentivo em alta escala do consumo de alimentos orgânicos no Estado. O atual padrão de produção e consumo, observou o ambientalista, provoca sérios problemas de saúde, como doenças degenerativas, obesidade infantil e adulta, reduzindo a qualidade de vida. Ações para reverter esse padrão, assinalou, exigem, da parte do poder público, ações envolvendo diversas secretarias e outras instituições. “Não há justificativa para manter as pessoas intoxicadas com os alimentos, já que dispomos de tecnologia sustentável para produzi-los”, destacou.
Para tanto, entre outras ações, o Estado deve adotar políticas públicas para estimular a produção de lanches escolares saudáveis, proibindo a venda de produtos inadequados para preservar a saúde das crianças e evitar a obesidade infantil. Esta ação, disse Milanez, buscará a parceria das indústrias e das escolas e pretende tornar o Estado uma referência de território que oferece alimentos de qualidade para atender as diferentes demandas (alimentos sem lactose, sem glúten, sem sacarose, etc.).
A ideia da sustentabilidade, observou ainda Milanez, parece ser um consenso na sociedade e nos próprios governos, mas há poucas políticas públicas que respaldem, de fato, esta demanda. O GT se comprometeu a reunir todas as iniciativas nesta direção já implementadas e aquelas que estão em andamento no Estado, para que elas sejam conhecidas coletivamente, o que não ocorre hoje.
Na área tecnológica, Milanez propõe que o Estado privilegie compras de produtos orgânicos, oferta de energias limpas locais e construções ambientalmente sustentáveis. Na área da educação e da comunicação, a ideia é incluir o tema da sustentabilidade ambiental de forma transversal em todo o ensino formal, além de ações educativas na área da saúde comunitária no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
Política estadual de agroecologia e alimentação orgânica
A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia legislativa aprovou, na última quarta-feira, o projeto do deputado Altemir Tortelli (PT) que institui a política estadual de agroecologia e produção orgânica. O projeto “visa criar um instrumento para o fomento de sistemas agrícolas sustentáveis, reforçando as estratégias de segurança alimentar, com inclusão social e preservação ecológica”.
Por meio dele, defende Tortelli, o Estado deve criar políticas públicas que proporcionem o apoio necessário aos produtores que fizerem esta opção, contribuindo para o desenvolvimento local, regional e também para a promoção da saúde de agricultores consumidores. O texto define agroecologia e produção orgânica como “sistemas de base ecológica, com estratégias produtivas que se utilizam de práticas e de manejos de recursos naturais de forma sustentável, dispensando o uso de agrotóxicos, com práticas, tecnologias e insumos que não causam impactos ambientais”.
O projeto propõe como políticas ações na área do crédito, pesquisa, assistência técnica, educação, capacitação e diferenciação tributária, dentre outros. A proposta aponta possíveis fontes de recursos para financiamento desta política, como o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais. O projeto já foi aprovado, de forma unânime, nas Comissões de Constituição e Justiça e Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, devendo agora seguir para votação em plenário, em data a ser confirmada.
Você sabe de onde vêm seus alimentos?
Para quem ainda não viu, uma boa fonte de inspiração para embalar essas propostas de políticas públicas é o vídeo-documentário “Você sabe de onde vêm seus alimentos?”, uma produção de pouco mais de oito minutos, do coletivo Aura, que conta um pouco da história da Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE), que acontece desde 1989, na rua José Bonifácio (ao lado do Parque da Redenção), em Porto Alegre. Criada no dia 16 de outubro de 1989, numa iniciativa da Cooperativa Coolmeia para marcar o Dia Mundial da Alimentação, a feira fez de Porto Alegre uma das primeiras cidades brasileiras a ter um espaço de comercialização de produtos ecológicos desta dimensão, após a hegemonia da chamada Revolução Verde nos anos 1970. Hoje, 149 famílias divulgam suas práticas agroecológicas e comercializam seus produtos todos os sábados, das 7 às 13 horas.
  
Fonte: Blog
Política, Economia, Cultura & Outras Amenidades

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Restrição Alimentar


Quando falamos em restrição alimentar nem imaginamos o quanto se torna difícil o preparo de determinados alimentos.
Farinha de trigo, ovos, leite, queijo, iogurte são itens considerados fundamentais em receitas variadas, sejam elas doces ou salgadas. Mas existem pessoas que não podem consumir esse tipo de alimento. Como preparam suas refeições? Como preparam um simples bolo? Pensando nisso sugerimos abaixo alguns alimentos e sua forma de preparo que podem substituir os ingredientes citados sem comprometer a saúde nem o paladar.

LEITE DE VACA

Leite de coco – Apesar de conter um teor alto de gordura, e ser bem espesso pode ser substituído pelo leite. Acrescente 1/3 de água para cada xícara de leite de coco.

Leite de soja, de arroz, aveia, amêndoas ou castanhas – Eles têm uma grande variação no teor de gorduras, podendo ser mais ou menos espessos. Em geral, eles podem ser substituídos nas mesmas proporções do leite.

Suco de frutas – Em geral é ideal para fazer a substituição do leite em bolos e tortas, podendo ser utilizado na mesma proporção do leite.

Leite baixa lactose – O leite baixa lactose é uma ótima opção, já que ele é igual ao leite comum, a diferença é que ele passou por um processo de hidrólise da lactose.

IOGURTE

Iogurte de soja – Existem algumas marcas que você encontra nos supermercados.

Iogurte sem lactose – Já existem algumas marcas de iogurte à base de leite animal sem lactose.

Leite de aveia com limão – Bata no liquidificador ½ xícara de aveia em flocos com 300 ml de água quente. Coe e adicione suco de 1 limão pequeno. A textura é bem líquida, mas o sabor lembrará o iogurte. Uma opção pratica para usar em receitas como molhos para saladas ou para uso em bolos e tortas.

Iogurte caseiro – Podemos utilizar lactobacilos em sachê, é só preparar o iogurte com leite baixa lactose ou leite de soja.

MANTEIGA

“Lembre-se: a manteiga pode ser usada nas suas receitas, mesmo para quem têm intolerância à lactose, pois, ela não contém teores significativos de lactose.”

Creme vegetal – Os cremes vegetais, em geral, não contém leite, mesmo assim, leia sempre o rótulo do produto. Marcas mais conhecidas como: Becel, Qualy Vita e Soya. Substitua na mesma proporção da manteiga.

Óleo vegetal – Esta é uma opção segura para os alérgicos ao leite. Para cada colher de sopa de manteiga você pode usar 1 1/2 colher de sopa de óleo.

OVOS

Os ovos são ingredientes mais complexos, por terem o papel de emulsificador.
A substituição pode ser feita em receitas que levam um ou dois ovos. Para cada ovo substitua da seguinte forma:

1).  1 ½ colher de (sopa) de água + 1 ½ colher de (chá) de óleo + 1 colher de (chá) de fermento químico em pó.

2). 01 colher de (sopa) de farinha de linhaça misturada com 3 colheres de (sopa) de água (misturar e deixar descansar por 2 minutos antes de adicionar à receita).

3). substitua 1 ovo por 4 colheres de (sopa) de tofu amassado com um garfo e uma colher de (chá) de fermento químico em pó.

Substituir a clara: 1 colher de (sopa) de agar-agar dissolvida em 1 colher  de  (sopa) de água. Misture bem, deixe descansar por 15 minutos e misture novamente antes de adicionar à receita.

CREME DE LEITE

Creme de soja pode ser usado na mesma proporção do creme de leite.

Chantilly vegetal pode ser usado em algumas receitas doces. Pode utilizar o chantilly em cremes, mousses ou tortas geladas.

QUEIJO

Queijos sem lactose são uma ótima opção para você usar em pizzas, massas, sanduíches.

Tofu é uma alternativa para fazer pastas, quiches e em outras receitas. Mesmo que não derreta como os queijos de origem animal, pode ser usado em receitas que vão ao forno e até mesmo em receitas frias.

FARINHA DE TRIGO

Para os celíacos, substituir a farinha de trigo é fundamental.

Farinhas sem glúten para uso geral: 1/2 xícara de farinha de arroz + ¼ de xícara de fécula de batata + ¼ de xícara de polvilho doce.       

Farinhas sem glúten ideal para uso em tortas e crepes: 1 ¼ de xícara de farinha de soja ou de grão de bico + 1 xícara de araruta ou amido de milho ou fécula de batata + 1 xícara de polvilho doce + 1 xícara de farinha de arroz.

GOMA XANTANA OU GOMA GUAR

Para que suas receitas com farinhas sem glúten funcionem, a goma xantana ou guar são essenciais para dar liga à massa.

Adicione ½ colher de chá de goma xantana ou guar por cada xícara do míx de farinhas que você preparar quando este mix for usado para bolos, biscoitos, muffins e similares.

Adicione 01 colher de chá de goma xantana ou guar por cada xícara do mix de farinhas sem glúten para preparar pães, massa de pizza e outras massas que levem fermento biológico na receita.